Histórico do LAPOGE

O Laboratório de Polimorfismos Genéticos (LAPOGE) foi fundado em 23 de junho de 1994 numa das salas das antigas dependências do departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética (BEG), do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, tendo como supervisora a Prof. Dra. Ilíada Rainha de Souza (foto à esquerda). As atividades do laboratório iniciaram-se através de estudos sobre a variabilidade genética de populações isoladas do estado do Paraná e de Santa Catarina (Foto à direita: Comunidade de Valongo, 1990). Em 1996, devido à demolição das dependências da divisão de Genética, mudou-se para uma sala da antiga ala do Departamento de Física permanecendo ali até 2000, quando foi instalado nas atuais dependências (Edifício Fritz Müller).

 

 

 

Em 1994, identificou-se a variabilidade genética de sistemas sanguíneos, proteicos e enzimáticos na comunidade de Witmarsum (PR). Em 1995, a pesquisadora e sua equipe retornaram à comunidade isolada de Valongo, para aquisição de novos dados sobre a população e estudaram-se alguns parâmetros demográficos e detectou-se a variabilidade genética de alguns sistemas sanguíneos, proteicos e enzimáticos, através de técnicas sorológicas em tubos de ensaio (foto à direita) e de eletroforese em gel de amido. De 1995 a 2003 fez-se coleta nas comunidades da Costa da Lagoa e de São João do Rio Vermelho, para a identificação da variabilidade e similaridade genética destas populações, localizadas na Ilha de Santa Catarina, através de marcadores proteicos e enzimáticos.

 

 

Entre 1996 e 2000 (período em que  a professora Ilíada realizava seu doutorado na UFPR ) estudaram-se os polimorfismos dos genes HLA, nestas duas comunidades. Em 2001, com o retorno da pesquisadora, a equipe do LAPOGE realizou um estudo da variabilidade proteica e enzimática numa amostra de doadores de sangue da população da grande Florianópolis. No ano seguinte foram implantados estudos de microssatélites e em 2003, com projetos aprovados pela agências de fomentos, iniciaram-se as pesquisas sobre a identificação de polimorfismos de genes de baixa penetrância em pacientes com câncer de mama e dengue.


 

Atualmente o LAPOGE desenvolve projetos epidemiológicos e genéticos, com ênfase especial em Doenças Autoimunes, Câncer de Mama e Estratificação Populacional, tanto projetos de pesquisa acadêmica quanto de extensão à comunidade, além de abrir espaço para estudantes, formando pesquisadores de graduação e pós graduação.