Divulgação de projeto de conservação de papagaios realizado no LAPOGE
Os alunos da primeira fase do curso de graduação em Ciências Biológicas da UFSC, Estela Carvalho, Gabriel Beltrão, Giulia Elston, Isadora Pineda, Júlia Penso e Nicolas Rosa, escolheram o Projeto de Reintrodução do Papagaio-de-peito-roxo para realizar o trabalho final da Disciplina Introdução à Ciência, coordenada pela Professora Natalia Hanazaki. O objetivo foi desenvolver um material informativo sobre projetos de pesquisa desenvolvidos na UFSC para ser afixado no mural da administração do Parque Ecológico do Córrego Grande, em Florianópolis, como meio de divulgação científica. Além disso, no dia 04/12/2018 os alunos estiveram no Parque para distribuição de panfletos à população.
O Projeto de Reintrodução do Papagaio-de-peito-roxo é coordenado pelo Instituto Espaço Silvestre desde 2010 e a partir de 2019 o LAPOGE irá participar do projeto realizando análises genéticas dos roxinhos, através de sua linha de pesquisa “Genética de populações como estratégia de conservação”, coordenada pela Professora Andrea Marrero.
Abaixo, a foto do material elaborado pelos alunos, afixado no mural do Parque.
Texto de divulgação elaborado pelos alunos: “Em 2010 foi criado, pelo Instituto Espaço Silvestre, o projeto de reintrodução da espécie Amazona vinacea, o papagaio-de-peito-roxo, no Parque Nacional das Araucárias, SC. As aves passam por um processo de reabilitação que inclui treinamentos comportamentais, exames clínicos e laboratoriais, além de análises genéticas. É aí que a UFSC entra: O Laboratório de Polimorfismos Genéticos (LAPOGE), sob coordenação da Profª Drª Andrea Marrero e auxílio da mestranda Leandra Formentão, abraçou esse projeto para analisar a genética dos roxinhos, como são carinhosamente chamados, utilizando genes que fazem parte do sistema imune. Analisando-os, é possível reconhecer fatores que estão relacionados à capacidade de sobrevivência e relacionamento social, dominância de território e recursos alimentares. O objetivo é identificar como os indivíduos soltos na natureza se adaptam e se perpetuam no meio e como a variabilidade genética da população permite a conservação da espécie no ambiente.“.